Resultados Positivos para o comércio em Alagoas
As vendas no comércio de Alagoas apresentaram um crescimento notável de 4,2% em julho de 2024, comparado ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (11). Este resultado posiciona o estado como o quinto com maior aumento no Brasil e o segundo no Nordeste, superado apenas pelo Amapá, que lidera com um impressionante aumento de 8,5%. Os outros estados que se destacaram foram Santa Catarina, com 5,4%, Mato Grosso, com 4,9%, e Rio Grande do Norte, com 4,8%.
É relevante notar que o crescimento alcançado por Alagoas é 3,2 pontos percentuais superior à média nacional, que ficou em 1%. Em relação a junho, houve uma leve alta de 0,3% no desempenho do comércio local, reforçando a tendência positiva.
Acumulado do Ano Revela Fortalecimento do Setor
No acumulado de 2024, as vendas no comércio alagoano avançaram 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado assegura a Alagoas a quarta posição no ranking nacional, atrás apenas de Amapá (7,9%), Santa Catarina (6,3%) e Paraíba (5,7%).
Ao considerar o comércio varejista ampliado, que inclui atividades como atacado e segmentos como veículos, motos, material de construção e alimentos, as vendas em Alagoas se estabilizaram em julho em comparação ao mesmo mês de 2023. Contudo, na comparação com junho, houve uma elevação de 1,2%. O acumulado do ano também revelou um crescimento de 1,1%.
Desempenho Contrastante no comércio Varejista Brasileiro
Com os dados de julho, o comércio varejista brasileiro se encontra 9% acima do patamar pré-pandemia, alcançado em fevereiro de 2020, embora ainda permaneça 1,1% abaixo do ponto máximo da série histórica, que foi atingido em março de 2025.
Desafios e Destaques no comércio Varejista
Entre as oito atividades analisadas pelo IBGE, metade registrou queda nas vendas, com os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentando uma queda de 3,1%, seguidos por tecidos, vestuário e calçados com uma diminuição de 2,9%. Por outro lado, as categorias que se destacaram positivamente incluíram móveis e eletrodomésticos, com um crescimento de 1,5%, e livros, jornais, revistas e papelaria, que aumentaram em 1,0%.
O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, ressaltou a desaceleração observada no varejo no curto prazo, que acumula uma queda de 1,1% nas vendas desde março. “O que se vê é uma trajetória lenta e contínua de queda do varejo brasileiro nesses últimos meses”, declarou Santos em entrevista à imprensa.
Por fim, o comércio varejista ampliado, que considera também a comercialização de veículos, motos, material de construção e produtos alimentícios, registrou um crescimento de 1,3% em julho em relação a junho, embora tenha enfrentado uma queda de 2,5% quando comparado ao ano anterior.