Uma Análise Crítica da Subserviência Política
A extrema direita tem demonstrado um talento peculiar para contorções mentais e retóricas. Como justificar o ataque de Donald Trump ao Brasil? Como aceitar os argumentos absurdos vindos dos Estados Unidos para impor sanções ao ministro Alexandre de Moraes? Eduardo Bolsonaro, em um momento de sinceridade, admitiu seu esforço para sabotar os interesses da nação, e tudo isso movido por questões pessoais, ligadas à sua própria família.
A situação é alarmante: não há como escapar do estigma daqueles que se comportam como sabujos de uma potência estrangeira. Muitos, nas redes sociais, falam de forma tímida, quase envergonhados, prestando vassalagem ao excêntrico Trump. No que diz respeito ao tarifaço, pouco se importam com os danos que isso pode causar à economia brasileira. Quanto ao ataque ao ministro do STF, há um desprezo claro pela soberania do país e a integridade de suas instituições. A lógica parece ter evaporado.
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Até pouco tempo atrás, esses indivíduos se exibiam com fervor sob a bandeira do Brasil, autoproclamando-se patriotas — uma bandeira que, para eles, nunca se tornaria vermelha, por uma suposta defesa dos direitos humanos. Mas, quem realmente defende esses direitos? Aqueles que aplaudem a tortura sob o regime de Brilhante Ustra? É hora de encerrar essa farsa. As falas dos parlamentares da ultradireita reverberam o modelo político bolsonarista que defendem com veemência.
Recentemente, li algumas dessas declarações no blog da jornalista Wanessa Alencar. Como esperado, os seguidores de Bolsonaro reafirmam o lado que escolheram: o da subserviência, da traição e da desonra. É um escândalo evidente que essas ações são feitas abertamente em favor de uma única pessoa, demonstrando uma busca insaciável por poder que ignora a soberania nacional. Em nenhum momento se ouve uma palavra em defesa do Brasil.
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Estamos diante de um exemplo clássico do negacionismo radical. Mais do que refutar a ciência, essa postura negacionista leva a política a um nível de degradação moral inaceitável. Uma tentativa de estabelecer a “narrativa” mais absurda, que culpa o presidente Lula por todos os males. É um ataque à lógica, uma vigarice intelectual que reflete uma baixa capacidade de argumentação.
É importante destacar que os sabujos e vassalos não têm como escapar do rótulo de traidores. Embora essa seita siga seu líder e repita os truques do bolsonarismo, essa turma sai comprometida. Os deputados dessa coalizão articularam um discurso que, embora evasivo, tenta enganar o eleitor. Nunca vimos algo semelhante na história da República brasileira.
Não é razoável ter esperanças em um cenário tão desolador. No entanto, é impossível deixar de considerar a possibilidade de que, desta vez, essa gangue realmente perdeu. Resumindo o cenário de derrota que se aproxima: em poucas semanas, Bolsonaro poderá enfrentar a prisão.