Procon Alagoas Apresenta Ranking de Empresas Mais Reclamadas
O Procon Alagoas divulgou, nesta semana, o ranking das cinco empresas que mais receberam reclamações em 2025, baseado nos registros feitos por consumidores de todo o estado. Os dados indicam que serviços essenciais e instituições financeiras são os setores que concentram a maior parte das queixas.
Em primeiro lugar, a Equatorial Energia se destacou com 767 reclamações, principalmente relacionadas ao fornecimento de energia elétrica, cobranças indevidas e problemas no atendimento ao consumidor. A situação não é nova, uma vez que é comum que empresas desse segmento enfrentem desafios de comunicação e prestação de serviços adequados.
A BRK Ambiental, responsável pelos serviços de água e esgoto em Maceió, ficou em segundo lugar, somando 669 reclamações. As queixas referem-se, em sua maioria, a problemas com abastecimento, cobranças e a qualidade do serviço prestado. A insatisfação dos consumidores, portanto, reflete a necessidade de melhorias na infraestrutura e no atendimento ao público.
No setor bancário, o Itaú ocupa a terceira posição com 554 reclamações, seguido pelo Santander, que registrou 458 queixas. Os principais motivos citados pelos consumidores incluem cobranças indevidas, questões contratuais, tarifas exorbitantes e dificuldades enfrentadas no atendimento ao cliente. Esses problemas têm se tornado comuns, levantando questionamentos sobre a transparência e a eficiência dos serviços financeiros.
Fechando a lista das cinco empresas mais reclamadas, a operadora Claro aparece na quinta posição, com 419 reclamações, que envolvem serviços de telefonia, internet e televisão por assinatura. A insatisfação com a qualidade dos serviços e a falta de suporte adequado são pontos frequentemente destacados pelos consumidores.
De acordo com o Procon Alagoas, esse ranking não apenas serve como um instrumento de transparência para os consumidores, mas também auxilia o órgão no monitoramento das práticas de mercado. A proposta é promover medidas administrativas que coíbam abusos e irregularidades nas relações de consumo, garantindo assim uma relação mais justa entre consumidores e empresas.

