Ação da PF Contra Fraudes em Concursos Públicos
Nesta quinta-feira (2), a Polícia Federal desencadeou uma operação em Alagoas, Pernambuco e Paraíba, visando um grupo suspeito de envolvimento em fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CNU) de 2024, amplamente conhecido como o ‘Enem dos Concursos’. Além do CNU, a quadrilha também é investigada por fraudes nas seleções das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, bem como na Universidade Federal da Paraíba, na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
A operação resultou na execução de mandados de busca e apreensão em Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió. Em Pernambuco e na Paraíba, a Polícia Federal prendeu três indivíduos, sendo dois deles no Recife e um em Patos, na Paraíba.
De acordo com informações da TV Globo, ao menos 16 pessoas estão envolvidas em fraudes comprovadas em certames realizados no ano anterior. Os mandados foram emitidos por meio da Operação Última Fase, que visa desmantelar a organização criminosa.
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A PF afirma que os investigados foram excluídos dos processos seletivos, afastados de seus cargos públicos e poderão ser responsabilizados por crimes como fraude em certames de interesse público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documentos.
Embora a investigação tenha avançado, os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados. Além disso, a Polícia Federal não revelou detalhes sobre a participação de um dos investigados em Alagoas dentro do esquema fraudulento.
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Fonte: soudebh.com.br
A operação incluiu 12 mandados de busca e apreensão, distribuídos em diversos locais: dois no Recife, dois em Olinda, dois em Jaboatão dos Guararapes, um em João Pessoa, um em Paulista, um em Araripina, um em Maceió, um em Marechal Deodoro (AL) e um em Patos (PB). Também foram cumpridos três mandados de prisão preventiva: dois no Recife e um em Patos, além de várias medidas cautelares, incluindo o afastamento de cargos públicos e o sequestro de bens.
As provas do Concurso Nacional Unificado estão programadas para serem aplicadas em outubro e dezembro deste ano, mas a PF continua a investigar a extensão das fraudes para proteger a integridade dos certames.