Tragédias na Maternidade Santo Antônio
A maternidade Santo Antônio, em Maceió, está no centro de uma controvérsia após famílias denunciarem mortes e complicações envolvendo recém-nascidos. Maria Rebeca, de apenas 16 anos, relatou sua experiência angustiante ao ser admitida na maternidade no dia 29 de novembro, sentindo intensas dores. Apesar do sofrimento, ela foi orientada a retornar para casa, na cidade de Rio Largo. No dia seguinte, à noite, não aguentando mais as dores, Rebeca voltou à unidade, insistindo por uma cesariana.
Infelizmente, após horas de trabalho de parto, seu filho, João Pedro, nasceu na madrugada do dia 30, mas não sobreviveu. A família, que tinha acompanhado o pré-natal, assegurou que todos os exames indicavam que o bebê estava saudável. Eles agora atribuem a morte à possível negligência no atendimento médico e planejam buscar reparação na Justiça.
Um caso semelhante ocorreu em 26 de novembro com outra mãe, Josiane, que também utilizou os serviços da maternidade. Ela destacou problemas estruturais graves no local, como a falta de água, higiene inadequada e dificuldades para obter medicação. Com a falta de limpeza, o bebê de Josiane contraiu uma infecção no umbigo, sendo necessário permanecer internado. A família já formalizou uma denúncia à Defensoria Pública.
Leia também: Anvisa Aprova Primeira Vacina Nacional Contra Dengue: Um Marco na Saúde Pública Brasileira
Leia também: Projeto Saúde em Rede chega a Alagoas: Fortalecendo a Saúde Pública na 8ª Região
A Resposta da Maternidade e das Autoridades
Em resposta às alegações, a Maternidade Santo Antônio negou qualquer falha no atendimento. Em nota, a administração esclareceu que medidas de emergência, como massagem cardíaca e ventilação com oxigênio, foram aplicadas, mas lamentavelmente, o recém-nascido não resistiu.
Leia também: Anvisa Avalia Vacina Nacional Contra Dengue: Um Marco na Saúde Pública Brasileira
Fonte: acreverdade.com.br
Leia também: Caruaru: Vacinação Noturna Contra a Influenza Oferece Oportunidade para Grupos Prioritários
Fonte: decaruaru.com.br
Por sua vez, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a paciente mencionada nas denúncias reside na localidade de Santa Lúcia e que a transferência dela para a unidade ocorreu dentro dos protocolos adequados, garantindo segurança ao atendimento. A pasta destacou que tais transferências somente são realizadas quando há certeza de que os cuidados necessários podem ser proporcionados de maneira eficaz.
A Defensoria Pública, por sua parte, reafirmou sua disponibilidade para atender mulheres que enfrentam dificuldades no acesso aos serviços de saúde ou que possam estar sujeitas a situações de violência obstétrica. O órgão realiza atendimentos de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, tanto na capital quanto nas comarcas do interior de Alagoas.

