Atentado em Plena Tarde
Na tarde de ontem, um incidente violento chocou a comunidade da Ponta Verde, em Maceió, quando Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, um empresário de 43 anos, foi baleado dentro de seu carro. O ataque ocorreu na Rua Desportista Humberto Guimarães, e a vítima foi rapidamente socorrida ao Hospital Geral do Estado (HGE) por sua esposa. De acordo com informações preliminares, Aderbal possui um histórico criminal que inclui diversas acusações.
O atentado foi registrado por câmeras de segurança de um edifício próximo, que mostram um veículo Fiat Toro se aproximando do carro de Aderbal, um Mercedes-Benz. Imagens capturadas revelam um homem com o rosto coberto descendo do Fiat e disparando contra o empresário, que, mesmo tentando escapar, foi atingido pelos tiros.
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investigação em Andamento
Aderbal, que atua no setor de energia solar, foi socorrido em estado grave. O carro dele, agora periciado, apresentava marcas de sangue, vidros estilhaçados e sinais de outros disparos. A Polícia Civil, que chegou ao local após o incidente, está realizando investigações para determinar as circunstâncias do ataque.
O delegado Eduardo Guerra, que lidera a investigação, declarou que estão sendo coletados elementos probatórios e investigações iniciais indicam que o empresário pode ter sido alvo de uma emboscada. “Informações indicam que ele recebeu um chamado para se encontrar com alguém naquele local. Ao ser interceptado, foi baleado”, explicou o delegado em entrevista à Gazetanews.
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Antecedentes Criminais de Aderbal
Os antecedentes de Aderbal são preocupantes. O empresário possui várias passagens pela polícia, incluindo acusações de assalto, estelionato, violência doméstica, receptação e homicídio. Sua última prisão ocorreu em 27 de novembro de 2024, quando foi apanhado ao lado de dois cúmplices com uma carga de acessórios de sistemas de energia solar que haviam sido desviados.
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) esclareceu que a carga era proveniente de um crime de estelionato. Durante a abordagem, Aderbal aguardava a chegada de um caminhão-baú e, conforme informações do processo, ele era o responsável pela receptação e distribuição dos materiais desviados. Aderbal negou as acusações, alegando que a responsabilidade pertencia ao motorista do caminhão que lhe ofereceu os produtos sem nota fiscal.
Recentemente, Aderbal foi colocado em liberdade em janeiro deste ano devido a problemas de saúde, incluindo um diagnóstico confirmado de câncer, o que resultou em sua prisão domiciliar. Contudo, seu estado atual de saúde e a gravidade dos ferimentos sofridos no atentado ainda estão sendo avaliados.