O Impacto das Novas Tendências nas Redes Sociais
O ano de 2025 trouxe uma avalanche de novas expressões que rapidamente se tornaram parte do cotidiano digital. Em meio a um clima de ansiedade gerado pelo FOMO — ou medo de estar perdendo algo —, surgiram novas interações que refletiram transformações significativas nas redes sociais. Desde os que buscavam “farmar aura” em qualquer esquina até aqueles que, inspirados pela história de Shrek, passaram a valorizar relacionamentos pautados pelo afeto, as mudanças foram notáveis.
Celebridades também não ficaram de fora desse turbilhão. Noivas, shows históricos em Copacabana e discussões sobre relacionamentos atravessaram o ano, resultando em um verdadeiro glossário que captura a essência desse período. A seguir, apresentamos dez termos que ganharam destaque em 2025, refletindo a cultura pop e as novas dinâmicas sociais.
Os Termos que Marcaram 2025
FOMO: A expressão que significa “fear of missing out” foi repleta de nuances em 2025, especialmente em um ambiente onde a atualização constante se assemelha a uma maratona. O desejo de não ficar por fora de tendências, notícias e até fofocas impulsionou os jovens a se conectarem de forma ininterrupta.
Especialistas, neste contexto, passaram a discutir o impacto do FOMO na saúde mental, com a observação de picos de ansiedade entre jovens que sentem a pressão de estarem sempre atualizados.
Shreking: O termo, que remete ao filme Shrek, ganhou força para descrever um fenômeno onde pessoas consideradas “padrão” se apaixonam por parceiros que fogem dos padrões estéticos convencionais. Essa discussão se intensificou quando relacionamentos como o de Selena Gomez com Benny Blanco ganharam notoriedade, simbolizando a rejeição à busca pela perfeição.
A Pergunta que Virou Debate: “Ter um namorado é vergonhoso?” começou como uma provocação nas redes sociais, mas logo se transformou em um debate que reverberou pelo Brasil. Questionamentos sobre a suposta vergonha de estar em um relacionamento, especialmente para mulheres jovens, trouxeram à tona questões sobre identidade, autonomia e as pressões sociais atuais.
Parassocial: Eleita como a Palavra do Ano pelo Dicionário Cambridge, “parassocial” descreve relações intensas e emocionais que fãs têm com celebridades e influenciadores. O termo, que já existe desde 1956, ganhou um novo significado em 2025 com a comoção de fãs em torno de eventos de suas personalidades favoritas, evidenciando a sensação de intimidade que, embora encenada, é sentida de forma genuína.
Gnarly: Impulsionada pela canção “Gnarly” do grupo KATSEYE, a palavra voltou a ser utilizada, especialmente entre a comunidade LGBTQIA+. Originalmente uma gíria de surfistas californianos, “gnarly” agora é capaz de expressar tanto algo incrível quanto algo tenso, dependendo do contexto.
Farmar Aura: Este termo, que surgiu de um vídeo viral de um garoto dançando na Indonésia, combina a ideia de acumular carisma (aura) com ações repetitivas de autopromoção. Tornou-se um estilo de vida para muitos, com internautas e celebridades se apropriando da dança do garoto em momentos de celebração.
Outlike: Este neologismo, que descreve quando um comentário recebe mais curtidas que o post original, tornou-se um dos favoritos nas redes. O termo, que une “out” e “like”, reflete um fenômeno cultural em que o engajamento é medido não apenas pelo post, mas pela capacidade de comentários e replicações de gerarem atenção.
Performar: Com raízes artísticas, o verbo “performar” se popularizou para descrever comportamentos cuidadosamente encenados nas redes sociais. O termo passou a ser utilizado para criticar a falta de espontaneidade nas interações digitais.
Jurandir: Essa versão brasileira do conceito de “shreking” se refere ao homem que, apesar de ser considerado uma má escolha, continua a aparecer na vida das pessoas. O termo destaca uma realidade cômica e crítica sobre perfis masculinos que fogem do ideal.
Gagacabana: O neologismo criado a partir do show histórico gratuito de Lady Gaga na Praia de Copacabana uniu diferentes aspectos de um evento marcante para a comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Com vídeos e memes, “Gagacabana” se tornou uma expressão do furor coletivo que cercou a apresentação.

