Iniciativa para Valorização da Saúde Feminina
Em Brasília, no dia 28 de outubro de 2025, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, deu início ao Fórum de Mulheres na Saúde, durante um evento na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Este lançamento celebra os 41 anos do Programa Nacional de Saúde Integral das Mulheres (PAISM) e os 21 anos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres (PNAISM).
O Fórum de Mulheres na Saúde representa um passo significativo do Brasil rumo à promoção da equidade de gênero e à valorização da contribuição feminina no Sistema Único de Saúde (SUS). Com um caráter consultivo e propositivo, o Fórum irá explorar questões fundamentais para a saúde das mulheres, abordando tópicos como saúde sexual e reprodutiva, assistência ao parto e pós-parto, menopausa, saúde menstrual, violência de gênero, saúde mental e prevenção ao câncer. A meta é assegurar que as políticas públicas reflitam as reais necessidades das mulheres brasileiras, promovendo mais equidade e um cuidado aprimorado no SUS. A próxima reunião está agendada para janeiro de 2026.
Atualmente, as mulheres constituem 65% dos profissionais de saúde no Brasil e 75% da força de trabalho do SUS, totalizando mais de 2 milhões de trabalhadoras que tornam o sistema mais humano, eficiente e próximo da população.
O lançamento do Fórum se insere em um conjunto abrangente de iniciativas do Governo Federal voltadas à promoção dos direitos das mulheres e à ampliação do acesso à saúde. Entre essas ações, destaca-se o Programa Dignidade Menstrual, lançado em 2024, que já atende 3,7 milhões de mulheres e meninas, distribuindo gratuitamente 392 milhões de absorventes, com um investimento superior a R$ 195 milhões. Outras políticas estratégicas, como a Rede Alyne, alocam R$ 1,2 bilhão à atenção materna e infantil, e as Salas Lilás, que fornecem acolhimento a mulheres vítimas de violência.
Além disso, no contexto do Outubro Rosa, o Ministério da Saúde intensifica suas ações voltadas à saúde feminina. Isso inclui a ampliação do acesso a métodos contraceptivos, como o Implanon, e a disponibilidade de absorventes menstruais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para as beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual. O acesso à mamografia, a partir dos 40 anos, será facilitado para diagnóstico precoce do câncer de mama, com a inclusão de novos medicamentos para tratamento da doença e a ampliação dos serviços de radioterapia, reforçando o compromisso do governo com a saúde das mulheres.

