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    Home»Saúde»“Batalhão Ambiental Aumenta Patrulhamento para Proteger o Ecossistema Aquático de Alagoas”
    Saúde

    “Batalhão Ambiental Aumenta Patrulhamento para Proteger o Ecossistema Aquático de Alagoas”

    alagoas_informa_adminBy alagoas_informa_admin24 de junho de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
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    **alagoas: A Importância da Proteção das Águas e da Fauna Nativa**

    alagoas, cujo nome deriva de um termo indígena que significa “terras alagadiças” ou “lugar de muitas lagoas”, é um estado brasileiro rico em biodiversidade e recursos hídricos. As lagoas e rios alagoanos são essenciais não apenas para o ecossistema local, mas também para a economia da região. No entanto, essa riqueza natural enfrenta sérios desafios devido à ação predatória do ser humano. Nesse contexto, a atuação da Polícia Militar é fundamental na proteção das espécies nativas ameaçadas, especialmente através do trabalho do Pelotão Aquático do Batalhão Ambiental. Este grupo se dedica à fiscalização e prevenção de crimes ambientais, garantindo a preservação da fauna local.

    Com sede estratégica localizada nas margens da lagoa Mundaú, entre os municípios de maceió e Marechal Deodoro, o Pelotão Aquático conta com uma infraestrutura sólida, incluindo duas lanchas e dois jet skis. Essas embarcações são utilizadas para patrulhar toda a extensão do complexo lagunar que envolve a capital e a Região Metropolitana de maceió. Além de monitorar as lagoas, o pelotão também realiza operações em rios do interior, reforçando seu papel na luta contra a pesca predatória e outras atividades ilegais que possam comprometer o meio ambiente.

    De acordo com o tenente Delmiro, responsável pelo grupamento, a missão do Pelotão Aquático é voltada para a prevenção de crimes ambientais, com especial atenção à pesca ilegal. O patrulhamento nas áreas das Lagoas Mundaú e Manguaba é realizado de forma ostensiva, principalmente em locais frequentados por pescadores e marisqueiros. O trabalho de fiscalização é intensificado através de operações conjuntas com outros órgãos responsáveis pela proteção do meio ambiente, visando identificar e reprimir atividades ilegais.

    **Resultados das Ações de Fiscalização**

    Nos primeiros cinco meses do ano, o Batalhão Ambiental conduziu 29 operações de fiscalização em rios e lagoas do estado, resultando no resgate de 51 animais capturados de maneira irregular. As estatísticas revelam que a maioria das infrações está ligada ao uso de equipamentos inadequados na pesca. O tenente Delmiro destaca que a utilização de redes com malhas menores do que as permitidas prejudica a reprodução das espécies, capturando até filhotes.

    Outro problema identificado é o uso de artefatos conhecidos como “candangos”. Esses dispositivos, que funcionam como funis, são projetados para capturar indiscriminadamente todas as espécies que se encontram em seu caminho, sem qualquer critério quanto ao tamanho ou tipo de animal. Nos últimos dois anos, o Pelotão Aquático conseguiu retirar 41 candangos de circulação, contribuindo para a proteção das espécies locais.

    As cidades em torno do complexo Mundaú-Manguaba são as mais afetadas por crimes ambientais relacionados à pesca ilegal. Nos últimos dois anos, foram registradas 96 ocorrências em maceió, Marechal Deodoro e Pilar, com quase 70% dos casos ocorrendo em Marechal Deodoro, que é banhada por essas lagoas.

    Para enfrentar essa situação, o Batalhão Ambiental intensificou suas ações de fiscalização. Em dois anos, foram realizadas 116 operações, resultando na identificação e punição de 142 pessoas. Dentre essas, 136 enfrentaram sanções administrativas, enquanto seis foram presas, destacando a seriedade com que a Polícia Militar trata os crimes ambientais.

    **Protegendo Espécies em Risco**

    Um dos principais símbolos da região, o caranguejo é uma espécie que sofre com a captura irregular. Dados recentes indicam que mais de 1.080 caranguejos foram apreendidos pelo Batalhão Ambiental entre 2023 e 2024, com destaque para as espécies uçá e guaiamum. Desde 2016, uma portaria do Governo Federal proíbe a pesca do caranguejo-uçá durante seu período reprodutivo, que ocorre entre dezembro e março. A pesca do guaiamum é totalmente proibida desde 2020. Apesar dessas restrições, o Batalhão Ambiental já recolheu quase 400 quilos do caranguejo neste mesmo período, evidenciando a necessidade de uma vigilância constante.

    O sargento Franklin Araújo, integrante do Pelotão Aquático, ressalta que a pesca predatória é um crime ambiental com penas que podem chegar a três anos, podendo ser ampliadas para até cinco anos em casos de uso de explosivos ou substâncias químicas. Além das sanções penais, multas administrativas podem atingir valores altos, dependendo da gravidade da infração.

    **A Importância da Denúncia**

    O Pelotão Aquático, através de suas embarcações como a “Mundaú”, realiza abordagens que resultam na apreensão de equipamentos ilegais e no resgate de animais. Com 18 anos de experiência, o sargento Franklin enfatiza a importância do conhecimento técnico na luta contra a pesca predatória. Ele explica que o patrulhamento não é aleatório; é preciso considerar fatores naturais, como as marés, para planejar as operações de forma eficaz.

    Além disso, a vasta área do complexo Mundaú-Manguaba torna a tarefa de fiscalização mais desafiadora, pois muitos infratores contam com a ajuda de olheiros para evitar a captura. Por isso, é fundamental que a população formalize denúncias quando flagrar atividades ilegais. Os canais de comunicação, como o telefone 190 para emergências e o 181 para denúncias anônimas, são essenciais nesse processo. O Batalhão Ambiental também disponibiliza um número de contato via WhatsApp para facilitar as denúncias.

    O engajamento da sociedade é crucial para a proteção dos ecossistemas e da fauna local. Cada denúncia, cada informação compartilhada, pode fazer a diferença na preservação das riquezas naturais de alagoas. Portanto, ao observar qualquer atividade suspeita, não hesite em reportar. A natureza agradece e as futuras gerações também.

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